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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Jovens vão à polícia após suposta falha em brinquedo do Hopi Hari

Dois jovens registraram um boletim de ocorrência contra o parque Hopi Hari, em Vinhedo (a 79 km de São Paulo), alegando que sentiram que a trava do carrinho onde ficaram na montanha-russa do parque não estava firme. O susto aconteceu por volta das 17h de ontem (27), segundo eles.

A administração do Hopi Hari diz que a trava funcionou normalmente e o brinquedo, que passou por perícia, foi liberado.

A Polícia Civil abriu inquérito para investigar o caso. Amanda Ferreira, 14, disse à polícia que sentou na última fileira dos carrinhos e, durante o trajeto, sentiu que a trava em cima das suas pernas estava "balançando". Depois, viu que o equipamento estava aberto.


"Entrei em pânico. Ainda bem que meu namorado estava do lado e segurou bem forte antes da trava abrir totalmente, senão eu podia ter caído", afirmou a garota à reportagem.

Segundo ela, antes do início do percurso, um monitor do parque checou as travas de todos e a dela não estava aberta. No final, os jovens dizem que conseguiram travar novamente o equipamento por conta da pressão que fizeram. "Ficamos o trajeto todo numa agonia porque dava para sentir que ela estava solta", disse o namorado Yuri Barbi, 18, que estava na cadeira ao lado.

Ele afirma ainda que teve luxações no mesmo braço em que teve fratura há algumas semanas, e que por isso voltou a ficar engessado. A namorada dele diz que teve um corte na boca.

O delegado Carlos Renato disse que aguardará o resultado da perícia feita no brinquedo e o depoimento de testemunhas para se manifestar sobre o caso.

De acordo com o vice-presidente do Hopi Hari, Cláudio Guimarães, a atração passou por fiscalização de técnicos do parque, que não identificaram nenhum problema no brinquedo. "Esse tipo de trava tem que ter mesmo uma flexibilidade, senão quebra. O movimento que eles sentiram estava dentro dos limites operacionais."

A assessoria de imprensa do parque afirmou que a atração possui um mecanismo capaz de impedir que as travas abram durante o percurso e que o sistema de travamento é o mesmo a cada conjunto de seis assentos.

OUTRO CASO

Em fevereiro, a jovem Gabriella Nichimura, 14, morreu ao cair do brinquedo La Tour Eiffel no Hopi Hari. Ela sentou em uma cadeira que estava inoperante e sua trava abriu durante a descida de quase 70 metros.

O inquérito policial foi concluído em abril, quando o delegado Álvaro Santucci Noventa Júnior indiciou doze pessoas, entre elas o presidente do parque, Armando Pereira Filho. O caso segue em tramitação na Justiça.

 Postado em 28 de dezembro de 2012

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