Rio - Seis
homens foram assassinados a tiros de fuzis na tarde desta sexta-feira, quando
bebiam num bar na Favela do Vai Quem Quer, no bairro São Judas Tadeu, em Duque
de Caxias, na Baixada Fluminense. À noite, a Polícia Civil informou que dois
mortos tinham envolvimento com o tráfico de drogas na região. Outros dois não
tinham passagem pela polícia e não estariam entre os alvos dos assassinos. Os
outros não haviam sido identificados até às 22h.
Corpos foram encontrados na porta de um bar | Foto: Carlo Wrede / Agência O Dia |
O delegado Marcelo Ambrósio, da 60ª DP (Campos
Elíseos), disse que não descarta nenhuma hipótese na investigação sobre a
chacina, cometida por oito homens em dois carros na Rua Jovita Feitosa.
“Vamos ouvir familiares e testemunhas para apurar o
caso. Não há guerra entre facções criminosas nesta comunidade”, afirmou
Ambrósio, lembrando que no local foram encontrados projéteis de fuzis de
calibres 762 e 556.
No Palio preto em que algumas vítimas chegaram ao
bar, não foram encontradas armas e drogas. A polícia acredita que, se existiam,
elas podem ter sido roubadas pelo bando que cometeu o massacre. Um homem
identificado pelo apelido de Pará morreu sentado no banco do motorista do
Palio. Outro, conhecido como Pitty, foi encontrado ao lado do carro. Eles
seriam traficantes, diz a Polícia Civil.
Moisés Dias Romão, de 51 anos, e Bruno Leonardo
Salazar Faustino, de 17, não tinham passagem pela polícia e teriam sido vítimas
de balas perdidas. Os outros dois corpos não foram identificados.
Segundo o delegado Marcelo Ambrósio, dois deles
foram encontrados a 20 metros do Palio e outros dois a 40 metros, o que indica
que podem ter corrido ao notar a aproximação dos dois veículos com os
criminosos.
Em setembro, seis jovens foram mortos no Parque
Gericinó, em Mesquita, por traficantes da Chatuba. As vítimas teriam sido confundidas
com bandidos de facção rival.
Vítima tinha chegado do trabalho
Segundo a esposa de Moisés, Marilene Vaz Rodrigues,
48 anos, ele teria saído de casa para ver a confusão e acabou sendo atingido.
“Ele tinha acabado de chegar do trabalho. Foi mais uma vítima de bala perdida.
Tinha filhos”, afirmou Marilene.
A tia do rapaz de 17 anos garantiu que ele era
estudante e também não fazia parte do tráfico. Segundo a polícia, com o corpo
dele, foi encontrada uma trouxinha de maconha. “Não há guerra entre facções
nesta comunidade”, disse o delegado Ambrósio.
Uma moradora que não se identificou afirmou que os
tiros assustaram. “Não vi nada, mas os barulho dos disparos foi infernal.
Quando saí, só vi os corpos caídos no chão e cheios de sangue”.favor me deixem
ficar”, pediu a veterana.
Marcello: “Fui honesto o máximo possível. Tentei ser
claro no meu critério de voto. Eu estou aqui por um objetivo, não estou sendo
jogador. Estou procurando aprender o máximo”.
Divulgação/O Dia
Postado
em 26 de Janeiro de 2013
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