Imagem achada por estudante teria assombrado
repúblicas de jovens
A pacata cidade de Santa Rita do Sapucaí, no sul de
Minas, está assustada. Conhecida por revelar gênios da ciência eletrônica ao
mundo, a cidade agora convive com outra fama, a de amaldiçoada. A assombração
que rondou repúblicas do município, há quatro anos, ainda não foi esquecida. A
foto de um bebê tocando piano, conhecido apenas como Juliana, acabou com a paz
de alguns estudantes e até hoje é envolvida de mistérios.
Em meio a tantos acontecimento envolvendo a criança,
os moradores da cidade não sabem ao certo o que aconteceu, mas todos nutrem
pelo menos um receio de se deparar com a imagem pela rua, como a jovem Mariana
Silva, de 19 anos.
— A gente ouve boatos de que o quadro pode dar até
em morte, mas ninguém sabe onde ele tá.
O protagonista dessa história é Thompson Vangller,
hoje com 19 anos, que se lembra com detalhes do primeiro encontro com a figura
do bebê, que para ele não tem nada de assustador, em 2008.
— Achei o quadro em uma rua. Três meninas estavam
perto e disseram que era a Juliana, que ninguém queria ela mais. Levei para a
república, onde morava com mais conco amigos.
Colecionador de quadros, Vangller não achou que a
foto emoldurada pudesse causar qualquer problema na convivência da casa. Mas
imagem deixou um dos meninos apavorados. No início, eram apenas brincadeiras
dos colegas de quarto, mas depois o jovem começou a realmente acreditar em
alguma força obscura presente na figura.
— Ele falava que o quadro era do mal. Pediu para
tirar da casa. A gente falou que ia jogar fora, mas coloquei do lado da cama
dele. Ele levou um susto e jogou na rua.
No dia seguinte, Vangller pegou o quadro de volta e
o levou para outra república, onde o medo foi ainda maior.
— Meu outro amigo também não gostou. Ele me ligou
dizendo que estava vendo coisas na casa. Fui lá, achando que era brincadeira
dos meninos, mas não tinha ninguém na casa. Ele disse que viu vultos, e a
televisão desligou e ligou sozinha.
A mãe do garoto assustado chegou a aconselhar que
eles jogassem o quadro em uma encruzilhada e ateassem fogo quando o filho disse
que iria matar alguém.
A foto voltou para o quarto de Vangller, onde ficou
depois que ele se formou na escola e foi embora da cidade. Dois anos depois, em
2010, a casa foi entregue à imobliária com o quadro. Até hoje, o paradeiro do
bebê sorridente tocando piano continua um mistério.
Belo Horizonte assombrada
O medo de fantasmas levou um governador de Minas
Gerais a mudar seus hábitos no Palácio da Liberdade. Diz a lenda que os
corredores do prédio são habitados pelo fantasma de uma moradora de um antigo
casebre do povoado Curral Del Rey, que ocupava o terreno onde hoje fica o
palácio.
A história ainda diz que a moradora resolveu
assombrar o local porque ficou revoltada com a demoliação de sua casa. Quem a
visse teria um destino fatal: a morte. A lenda ganhou mais peso quando
governantes, como Raul Soares (1877- 1924), morrerem no local.
Postado
em 11 de Novembro de 2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário